segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Sinais do fim

A cada dia noticias trazem fatos que refletem as anormalidade que ocorrem no mundo. Guerras, fomes, doenças, terremotos, maremotos etc., tornaram-se tão corriqueiros, que não mais impressionam o mundo, que se calejou. Então o que me causa surpresa? A Igreja. 
Surpreendo-me com multidões que se declaram cristãs, mas se mantem distantes das verdades bíblicas ou as distorcem para seu bel prazer.
Surpreendo-me com a má qualidade dos louvores entoados, descaracterizados e descentralizado  da Obra Redentora de Cristo.
Surpreendo-me dos que vão a Igreja para adorar, mas se perdem em meio a louvações que mexem com o imo, mas incapazes de compungir corações a Deus.
Surpreendo-me de Igrejas que se transformaram em covis de ladrões e salteadores, por negócios, dentro e fora do templo.
Surpreendo-me dos lugares onde lagrimas eram vertidas por joelhos dobrados e hoje, tornaram-se palcos de dançarinas de vestes esvoaçantes de passos sincronizados de tangos, sambas ou balés.
Surpreendo-me com a qualidade matrimonial de muitos, que não se coram de vergonha em fazer votos de Sim! No mesmo altar que  prometeram  "até que a morte os separassem".
Surpreendo-me com Campanhas de "sete sextas-feiras", "40 dias no Horebe", "Sonhos de Deus", "Manto Sagrado", dos "apóstolos e apostolas", "Patriarcas"; e tantas invencionices de homens carnais, como se tais coisas acrescessem um miligrama de gloria em suas vidas, esquecem que são simplesmente servos.
Sou conservador, sim! Fui bem ensinado, estruturado e convicto da mudança que Deus fez em minha vida. Olho para frente e sempre vejo meu exemplo cravado na cruz; sei que Ele fez coisas que contraditou os tradicionalistas da Lei; como também sei, que a razão Dele ter feito o que fez, foi porque os religiosos, como muitos dos nossos dias, introduziram novidades nos seus cultos.
A desculpa de muitos para escorar suas invencionices nada difere daqueles que nos dias de Jesus, enchiam o povo de mandamentos, transformando-os em réus do fogo do inferno.
A Igreja precisa voltar a originalidade. Voltar para a pregação de um evangelho cristocêntrico. Valorizar uma vida de santidade. Adorar a Deus com louvores que o exalte e que nos levem à prostrar diante da sua grandeza; não com letras que mande "sonhar Seus sonhos" ou que o "entronize".
Que possamos nos surpreender com uma igreja dinâmica, viva, alegre, destemida, guerreira contra o pecado, não conivente com o mundo, ou seja: Uma verdadeira Igreja Surpreendente.

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