sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Repensando o Modelo.

O modelo de administração e centralização das Assembléias de Deus no Brasil, precisa ser repensado ou reorganizado, pois é notoria sua falência e péssimo atendimento no que se refere ao tamanho da nação assembleiana.
No momento, temos dois modelos históricos que predominam há muito a paisagem brasileira, os quais nos enchem de histórias boas e tristes desde a fundação das Assembléias, que estará comemorando seu centenário neste mes de junho do presente ano. CGADB E CONAMAD
CGADB - Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil - Pertenci a mesma durante os meus quinze anos de residência no Estado do Ceará, quando de membro fui ao pastorado por esta Convenção e CONAMAD - Convenção Nacional do Ministério de Madureira - A qual pertenci desde criança, e que há dezoito anos milito novamente em suas fileiras; descrevo isto para demonstrar o meu conhecimento prático sobre o assunto a comentar.
Sistemas falidos, porque? Pois ambos incorporam a figura presidencialista e oligarquica de comando.  CGADB quando junto a CONAMAD nas décadas anteriores aos anos oitenta, até que tinham um diferencial e um pouco de democracia na troca de comandos, quando um presidente seria de uma Convenção e o vice de outra, sendo que nos dois anos seguintes invertiam as posições; após o rompimento no fatídico ano de 1988, as Convenções que eram (una) nacionais, se tornaram mais um feudo descrito acima. do que propriamente um local parlamentarista de opiniões e decisões tomada por maioria.
Hoje! O sistema que opera nas Convenções é do compadrio, antiguidade e laços familiares, não havendo espaço pra manifestações independentes, pois se houverem, os que assim agem são discriminados, renegados e visto como um rebelde; isto, quando não o excluem do meio pelo pensar diferente.
Saímos das páginas dos informativos evangélicos para as páginas policiais; saímos dos gabinetes pastorais, para entrarmos nas casas de justiças, pra nos defendermos não do evangelho que pregamos, mas, das maracutaias que são feitas nos conchavos ou de forma oculta no gabinete.
Bom seria que houvesse uma "revolução" nos moldes das que varrem o oriente médio, na deposição dos que se agarram a títulos e cadeira do meio.
A Igreja sente ausência de um homem com a estirpe de Paulo e Estevão para nortear o rumo, do qual estamos há muito afastado, por decisões tomadas por homens, que não tem receio da prestação de contas diante doTribunal de Cristo.
As Assembléias de Deus, deixou se engabelar pelo poder, e com isto os falsos mestres e doutores, tem adentrado com suas filosofias, políticas e tolices, querendo ensinar obreiros que há muito esteiaram este que é o maior MOVIMENTO PENTECOSTAL DO PLANETA.
Sãos os pássaros (anús, urubus e chupim) aninhando-se na "grande árvore" que nasceu da semente de mostarda; nada fazem, mas vivem se aproveitando da avidez das massas, e dando de comer comida estragada para contamina-las.
Tenho grande respeito aos seminários e faculdades de teologia, mas, infelizmente! Não tem sido de hoje, que alguns que se formam, arvorando-se de teologos, mestres e doutores, não tem consigo a preocupação de ensinar de maneira sadia e santa o evangelho de Cristo, mas saem como cruzados a combater a: Moral e Bons Costumes.
Deveriam os tais terem a humildade de reconhecer, que as grandes igrejas e catedrais que existem das Assembléias de Deus por este Brasil afora, foram fundadas em cima de conceitos simples da teologia da salvação e na preservação da moral e (que se diga) dos BONS COSTUMES. Certo que devido aos parcos estudos dos nossos pioneiros e impossibililidade de ter em mãos os recursos maravilhosos da midia que hoje temos, havia pregações associando a salvação com a prática dos bons costumes, mas, isto não é motivo pra chacota que alguns notórios, viessem a escrever suas "obras primas", tal como: Proibido proibir, e diversas outras, pra achincalhar homens que foram usados pelo Espírito Santo, para construir esta potência que é as Assembléias de Deus brasileira.
As convenções nacionais deveriam repensar um modelo mais participativo de poder, e se posicionar de maneira una por principios e bandeiras que sãos nossos, assembleiano mesmo, para sairmos da vergonha que alguns tem nos colocado com suas pregações heréticas e preconceituosas, pelo simples fato de sermos o que sempre fomos: ASSEMBLEIANO.

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