domingo, 23 de novembro de 2014

Em tudo dai graças!

A palavra da noite ministrada pelo evangelista Josue Marcelino, foi fundamentada no livro de Salmos, capítulo 103. "Bendize minha alma ao Senhor e, tudo o que há em mim bendiga seu santo nome". Dispensa detalhes aprofundados, pois o salmista já específica as qualidades do eterno em nos perdoar, amar e redundar em bênçãos sobre a nossa vida.
Mas o que me chamou atenção na pregação, foi justamente as palavras do salmista: "tudo o que há em mim". Por se tratar da alma, bem sabemos que se trata do nosso ego, que dominado pelo Espírito Santo, é levado a adorar a Deus todas as conquistas advindas do eterno. Somos tentado auferir méritos próprios naquilo que Deus faz. Eu fiz, eu faço, eu posso, eu sou etc., são expressões comuns de uma natureza dominada pela carne. Por esta razão, entendo que o salmista "convoca" sua alma a agradecer a Deus, pois, pela "voluntariedade" dela (carne) nunca aconteceria.
Adoração exige esforço, esforço por sua vez exige disposição de contrariar determinados desejos que nos estimula a não fazer o que queremos e sim o que espírito.
A mulher samaritana teve dificuldades de entender o que Jesus dizia, pois a vida inteira (pensando que fazia certo) fez o que a lei samaritana recomendava. A mesma tinha uma vida religiosamente errada, socialmente desajustada, pensando ela que estava certa.
Quando Jesus desafiou sua crença, ela se apegou com as tradições; na medida que Jesus foi se revelando, ela passou a ver e entender que "aquele que com ela conversava" era maior do que os profetas e do que o próprio pai Abraão.
Jesus revelou a ela que não era preciso de um lugar específico para adoração, pois Deus é Espírito e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Portanto, adorar a Deus por aquilo que ele é e faz, deve ser o âmago do verdadeiro crente, adorador. Na adoração o crente reconhece a vontade de Deus mesmo quando as coisas não dão certo.


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