Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Sl 40:1
Esperar está sendo algo raro na vida de muitos, pois a vida como diz um certo cantor, "pede passagem". A Bíblia, nos aconselha a esperar, descansar, confiar, ser paciente etc., tudo diferente daquilo que realmente estamos querendo ou fazendo; pois, vivendo a "velocidade" dos anos, este vai transformando tudo aquilo que conhecíamos conforme nos relata o Sábio Salomão: O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou. Ec 3:15
Saber esperar em Deus para termos paz e tranquilidade é preciso que se torne hábito; todos os dias um pouco, diferenciando aquilo que temos que fazer no momento ou em outros deixando que a paciência entre em ação.
Acerca de uns dois anos tivemos um caso em que havia necessidade de uma ação enérgica e disciplinar, confesso que me senti "sem chão" e, para evitar uma maior desmoralização, censurei publicamente as atitudes de um companheiro.
Sei por experiência de vida que, por trás de ações intempestivas de alguns, existe uma pessoa frustrada, decepcionada, machucada, doente, ou um coração cheio de rancor. Tais pensamentos me levou a refrear meu ímpeto, desfazendo argumentos apresentados com fatos, sabendo que alguns sentiam "cheiro de sangue" naquela situação.
A "tempestade" acalmou. Passado uns dias, fiz reunião com todos os envolvidos, vindo a saber os pormenores das motivações que "moldou" aqueles corações que ouviram Conselhos Ímpios, assentando-se em Roda de Escarnecedores.
Tratava-se de um sujeito intitulado "bispo, pastor, doutor" e outros títulos; que vindo de S. Paulo, apareceu lá pelas zonas rurais, iludindo com sua lábia a boa fé dos que habitam a região e, vendendo "títulos e diplomas de teologias" para todos os "níveis" desde o "básico até doutor em divindade".
Após aconselhá-los e apontar o "futuro" daquilo que por experiência sei que não dá certo, disse depois em particular a um companheiro: "Agora é dar a corda para quem quer se enforcar". A "corda" que digo é o Tempo. Os meses se passaram e os fracassos "pré-anunciados" ocorreram, mas continuei na oração. Os meses foram difíceis, pois (como pastores) somos constantemente avaliados pelas nossas palavras e atitudes; mas, me dispus a esperar pacientemente no Senhor.
Do "velho Ano para o Novo" em minha última oração, clamei ao Senhor, dizendo: "Ó reto e justo Juiz de Toda Terra", não para minha glória, mas para o seu louvor, glória, santidade e justiça", eu te peço esta causa resolvida.
Nos primeiros dias de janeiro, em meio a esta situação caótica de pandemia que se abateu sobre o mundo, quem aparece? Nosso "companheiro", (segundo ele) Deus mandou que ele colocasse "sua casa em ordem". Estou perto de "pegar na taça", continuo em orações, sei porém que aquele que começou a boa obra a de terminá-la.
Temos dificuldade de entender que, por mais que nos custe dinheiro aquilo que compramos derramando suor, nada é nosso. Templos, Casas Pastorais, Rádios etc., pode ter nosso nome, nossa marca o que for, quando adoecemos ou morremos tais coisas ficam para ser de outros.
Atentamos para este Conselho: De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. Ec 12:13,14
Então! Sejas paciente.
