quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Retrovisor



Nossaaa! Fim de ano, mas um ano, e que ano. Cada vez que revisito este particularíssimo Blog, ops! Blogger, é para dar uma areada na mente que tem andado chafurdada nas mais variadas concatenações possíveis.
O certo é que, findo um ano de realizações incríveis, principalmente na área de construções e reformas, no que tem sido uma constância na vida dos meus companheiros de Ministério e minha.
No lado familiar...tudo bem como dantes. Filhota trabalhando, genro palpitando e neto saltitando com a vovó que está feriando uns dias com ele lá no longínquo Amazonas.
Quanto a mim, me esbaldando em preocupações, pois a vida não para e com ela a responsabilidade na Obra que Deus nos confiou, e saudades...muitas saudades.
Saudades dos amigos. Segundo alguns, ministério pastoral é trabalho solitário; apesar de sermos presentes na vida de muitos, raras são as presentes no nosso particular.
Sinto falta de "bons papos", com pessoas que nos ouvem e respondam no mesmo tom. Sim! Mesmo tom. Pois, as respostas que sempre obtemos por parte daqueles que estão sob nossa responsabilidade, vem carregadas de expressões, como: "É, eu entendo! É difícil sua vida! Oro muito pelo Senhor! O sr. tem muitas preocupações, etc., e tal!" - Fica difícil com o passar dos anos e conhecendo gente, muita gente, acreditar que tais preocupações são sinceras; procuramos demonstrar crença, sabendo que basta uma atitude nossa que os contraries para ver mudança de opinião e lado.
Lembranças de companheiros antigos, os quais ríamos juntos das coisas que víamos em meio ao povo e das que fazíamos também. Amigos sem mesuras, papo reto, olho no olho, vendo e falando dos defeitos de um para outro.
Alguns destes amigos tombaram na estrada da vida, zarparam cedo para o Lar Celestial; nos deixaram cedo, não deveriam ter idos. Quando lá chegar e me encontrar, vou dar umas "broncas neles", não deveriam ter nos "abandonados" na estrada só porque o outro lado é melhor.
Outros, pisaram na bola, fracassaram, deixaram se derrotar por Mamom; não, não falam mais minha lingua, não vivem do mesmo ar e tampouco frequentam minha casa, a Casa do Senhor. Um destes, que muito aprendeu as Sagradas letras, estava em dias não tão passados, se ufanando das teorias humanoides de proferir "nomes" aprendidos no Google, como sendo a pronúncia correta de Yavé no lugar santíssimo. Vá plantar batatas! Como conversar com quem se julga "superior" só porque saber dizer: "Yechua!" (rs). Fim dos Tempos e papo.
Agora, outros estão por aí, estão longe, mas continua sendo eles; mesmo papo, olho no olho, dizendo verdades doa a quem doer...se der, vou estar me encontrando com eles. Não são de direita e nem de esquerda, são de Cristo.
Muitos ficaram no meu retrovisor; mas outros, estão bem lá na frente, dá pra vê-los ainda pelo para-brisa da vida e sei, que ainda me sentarei com eles, ah! Que dia.
Sempre me lembro da simplicidade de um destes amigos, que já se foram e nem me avisou que iria. Por estes dias estava a ler a Carta do irmão Francisco Cosmo; cheia de lembrança dele, mesmo escrevendo era ele cara a cara; dizia: "Irmão Valdir, como vai a Obra em Messejana? Estou morando na Bahia, onde Deus está nos abençoando muito"...me mande notícias suas, da irmã Maria do Carmo e da Berenice". Não é interessante!!!? Pode parecer ambígua, mas não é; pergunto: Quem se lembra de amigos que estão a distância? Quem se lembra de amigos quando tudo está bem? Quem pega em um papel de caderno para rascunhar uma carta de lembrança, selar, colocar no Correios, para um amigo a distância? Só quem é verdadeiro amigo. Olho no olho, tete a tete, papo reto, pronto! Fim de ano, fim de papo. Fui...mas, retorno breve.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

TEMPORARIEDADE

TEMPORARIEDADE
Ao ver foto ao lado, me senti feliz em ver pessoas conhecidas por este "mundo afora" entre braços e abraços.
Fui companheiro (de um abraçado) na lide ministerial; sendo que, ainda hoje tenho por amigas suas manas, sendo que seu mano há muito partiu para glória. Mas, não será sobre isso que quero reportar, sim por algumas coisas conduzidas na mente e outras no segredo do coração.
Nossas "Assembleias" há muito deixaram de ser uma referência de valores irmanados, também pudera, mesmo que alguns personagens da antiga, presentes neste mundão de Deus, parecem bem adaptados aos "novos tempos".
Sendo um Assembleiano de berço, vez ou outra me pego perfilando na mente pessoas que conheci, convivi e comunguei; sinto misto de saudades e tristezas, por ver os rumos que tomaram os nossos iminentes na foto em matéria de valores, não espirituais e morais sim, poder e dinheiro. Claro que ainda temos homens entrincheirados e comprometidos com a defesa da fé; não nos moldes de um expoente de mídia, que sendo um sábio nas inserções bíblicas, usa linguajar agressivo no embate com diferenças.
Acredito que os abraços acima não existiriam se também não existisse os focos de suas ambições; hoje a dita "nação assembleiana" traz um misto de orgulho, eivado com política.
Na década de noventa, em seus primeiros anos, havia uma guerra nos tribunais entre os cabedais das duas maiores convenções; ambos, mantinham (fora) relações aparentes, porém havia intensidade nos processos para se dobrarem. A Convenção de Madureira para fazer frente a investida feroz por parte da CGADB construiu a Editora Betel, se empenhando rapidamente para colocar na praça a NOSSA HARPA dado a política equivocada das lideranças contrárias em querer "apagar" qualquer menção ao saudoso pastor Paulo Leivas Macalão.
A Betel sendo acusada de plágio, foi obrigada pela justiça, entregar uma quantidade imensa de Harpas e Bíblias com Harpas para a CPAD; mas, enquanto a cupula da CGADB triunfavam em cima desta ridicularia escandalosa, a Betel registrava todos os hinos de autoria ou tradução do pastor Paulo Leivas revertendo (por meio da justiça) não somente os materiais apreendidos, mas toneladas de outros vindo da CPAD.
O acordo feito entre as lideranças de ambas Convenções, fez com que atenuassem estes devaneios, trazendo certa pacificação.
Hoje vemos os cardeais da CGADB entre abraços e "desabraços", disputando no tapetão o poder. É de chorar em ver e saber dos escândalos que proporcionam para se sentarem na "cadeira do meio", ou seja: de presidente.
Para os assembleianos históricos, sabemos que o comando das Convenções são disputas hierárquicas, oligopolistas e centralistas. Há muito exauriu-se o modelo de administração convencionais, estaduais e locais, pois o tal se dá em cima não de qualificações mas da política do compadrio.
Hoje, somos uma "nação"; há muito deixamos de ser um Movimento Pentecostal para sermos uma potência política e financeira. A briga pelas cadeiras se dá não por vocação ao martírio, mas pela riqueza em todos os sentidos, sendo estas representadas por megas-templos, megas campos e suas editoras.
A CPAD assim como a BETEL deveriam ser privatizadas; as tais já cumpriram seus papéis, agora se prestam  apenas para ser cabide de emprego das "famílias". Se as tais fossem vendidas, fariam com que houvesse menos escândalos, acabando com picuinhas que tem escandalizados os não evangélicos nestes muitos anos.
já cumpriram seu papel, tendo se tornado um nicho de disputas que respingam mesmo em Igrejas que não tem nenhuma vinculação convencional com elas.
Entre os que se abraçam, estão os atiçadores de brasas, usando retóricas inflamadas para manter o "circo pegando fogo". Triste fim para os dias gloriosos no tratamento de irmãs e co-irmãs, agora o foco é a cúpula o topo. Aí dos que atravessarem o caminho, correm o risco de serem atropelados e exposto as fúrias dos leões.
Entre os braços e abraços da "figurinha" acima, prefiro mil vezes da minha mulher, pois pelo menos corro menor risco de unhas de tamanduas cravadas em minhas costelas. Que Deus nos guarde, amém!


segunda-feira, 13 de março de 2017

IGREJAS, PARTIDOS.

A novidade é: transformar Igrejas em "partido"; sim, partido político. As alegativas para isto parecem (disse: parecem) convincentes, mas deu a entender que por trás das propostas existem muito dos interesses pessoais do que coletivo.
Bem sei que a questão moral do nosso país está no fundo do brejo (há muito tempo), e quando os "nobres" parlamentares se dedicam a resolver alguma coisa, já esperamos o pior dos mundos, pois extremam em querer agradar liberais ou conservadores.
Porém a preocupação de alguns dos nossos querer "partidarizar" as Igrejas cheiram a interesses pecuniários; pois, uma nata desta dita "nação evangélica", teriam que explicar muito bem explicado o enriquecimento escandaloso com os proventos dos pobres e viúvas ao leão da Receita.
Um companheiro bem informado dos ganhos de nossa Convenção do Estado, informou publicamente que, quase 80% por cento dos que exercem posição elevada, percebem mensalmente um salário; agora, quanto aos 20% por cento devem estar torcendo pelo projeto Partido.
Voltando as preocupações pela moralidade, não ignoro sobre leis circulando corredores e salas congressistas, trazendo no bojo conteúdo explícito de prejuízo as Igrejas; os "nobres" edis tem uma maioria no interesse de quanto pior, melhor. Tais leis são "azeitadas" por grupos poderosos que visam único e exclusivamente riquezas; não se importando com questões morais, famílias etc. Tais políticos, são como fariseus que se paramentavam de brancos, com suas bordas de rendas tremulando pelo vento, mas Jesus os via como sepulturas fétidas cheias de ossos.
Minha preocupação tem sido ver o descaminho de lideranças que, por amor ao dinheiro, tem procurado nos seduzir com trastes velhos tingido de novos, como se nestes tempos ditos modernos fossemos neófitos, não tendo acesso a uma gama de informações.
Lendo sobre Abraão e Ló e as razões que os levaram a escolher entre "esquerda e direita" para dirimir disputas materiais; (pensei) tais líderes, são comparativos para muitos que em vez de confiarem em Deus, optam pelas campinas de Sodoma e Gomorra. 
Acredito sim! Que devemos votar em pessoas comprometidas com a verdade e defesa intransigente da fé; agora, sem esta de querer induzir votantes ao medo, mas, sim por meio de uma informação clara da necessidade de se fazer uma boa escolha para o bem estar de todos da nação brasileira.
Devemos ser uma Igreja sem Partido. O apóstolo Paulo em sua Carta a Igreja de Coríntios, combateu este tipo de politicagem, quando condenou todos os que optavam por grupos movidos por interesses pessoais. Tal fragmentação interessa somente ao inimigo da Obra de Deus, sendo ele motivado pelo desejo de: matar, roubar e destruir. A Igreja precisa desfraldar a bandeira ensanguentada do Evangelho de Cristo, tem que se armar com armas espirituais, sabendo que sua luta não é contra carne e sangue e sim, contra principados e potestades das trevas nas regiões celestiais.
Pregamos tanto sobre a Vinda de Cristo, mas queremos nosso reino aqui e agora; porventura quando o Filho do Homem voltar achará fé na terra? Independente do que fizermos politicamente, veremos cada dia a confirmação das profecias sobre o aumento da mentira e suas congeneres.
Que Deus nos guarde de homens, cujos corações dobles optam pelo caminho do racionalismo humano; se esquecendo que o cristão vive de fé em fé, sendo que (Deus) através de Sua escolha dará ou não poder humano sobre o Corpo.

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