sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tempo de Crises

Interessante as divagações que temos, do nada surgem, e avançam na medida que vamos abrindo um caminho na nossa imaginação. Volta e meia me deparo querendo decifrar o indecifravel, e não adianta em meio aos meus muitos cabelos brancos, tentar me corrigir, dizendo a mim, que tal pensamento é tolice a ser esquecida; mas, em meio aos muitos que vem a minha cachola branca, está justamente neste fervilhante borbulhar de idéias, que tem acrescido aos montes ou melhor montanhas, de sábios e doutores segundo a Bíblia.
Comparo os dias de hoje com a crise do patriarca Jó; homem com tanta experiência e comunhão com o Eterno, a ponto do (o Eterno) mesmo dar testemunho de sua fidelidade e fé, mas que se revolveu em meio a dor, a dúvida e o desamparo das pessoas ao seu redor.
Tanto conhecimento em um homem e seus amigos, que expressaram com seus argumentos as mais profundas reflexões de filosofia e religião, todavia o caos ali estava diante dos seus olhos, sem contundo acharem uma explicação.
A balburdia que ora vivemos desta cristandade andrajada que convivemos, é o retrato da Igreja, debaixo da provação permitida por Deus, para que aja a extração da escória, e apareça o mais reluzante dos metais, o ouro que se purifica através do fogo.
Os amigos de Jó o cercaram cheios de boas razões, assim como hoje nos cercamos ou somos cercados de doutores conforme suas próprias concuspicências, que mais atiçam os males do que os resolvem, que mais nos afastam do Trono da Graça do que esclareçam o Caminho; todavia o que leva a fiel Igreja, cercada de andrajos, ferida e abandonada em sua busca de respostas, é a certeza que o Seu Redentor Vive, e que por fim se Levantará, se manifestará, para levar o mais refinados e purificados dos metais, ou seja: OS QUE FORAM LAVADOS E REMIDOS PELO SANGUE DO CORDEIRO.
Neste dia o CAOS será superado pela ORDEM, e haverá um verdadeiro Príncipio para os que mantiveram SUAS VESTES BRANCAS e mantiveram cheias suas VASILHAS CHEIAS DO ÓLEO DO ESPÍRITO.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Basta a cada dia o seu mal

As tragédias da Serra Fluminense, enchentes em várias partes do mundo, tempestade de neve, vulcões ativos, terremotos, instabilidades sociais e terrorismo; tem sido manchete no nosso dia a dia, do que acontece ao redor do mundo. Tudo o que foi mencionado, deu no espaço de quase um mês, o que vem a ser isso? Sinais do Fim dos Tempos? Ou a rapidez da informação que torna os fatos mais dinâmicos em nossos dias? Acredito que tudo isto e mais a maldade acumulada nos desvão da mesquinharia e ganância incrustrada na natureza humana sem Deus e caída.
Estamos vendo a colheita da plantação maliciosa, que o ser humano tem feito no decorrer dos tempos; colheita esta, que não diferencia o culpado do inocente, e que muitas das vezes levam os vivos ao questionamento do amor e da misericórdia divina.
Todos temos a nossa parcela de culpa, nas mazelas que ocorrem no mundo, e é sabido que sempre se acham os "porquês" de tais fatos ceifarem tantas vidas, mas nós cristãos, temos que reconhecer que estamos falhando na nossa Missão de resgatar a humanidade sem Deus; estamos ocupados demais com coisas comezinhas, fúteis, tais como: briga de convenção, perda de receitas, megas construções, titulos eclesiásticos, posição da nossa cadeira na tribuna e tantas mesquinharias fúteis. O mal já está contido no dia a dia da nossa vida, não é preciso acrescentar mais malignidade nele, necessário é agir (e com urgência), para não se envolver com ele, e com isso deixar espaço para o inimigo acrescentar dor e desespero em corações desejosos do desfrute da Esperança e Amor de Jesus Cristo.
A mando de Deus, somos seus portavozes das Boas Novas de Salvação; salvação não só no sentido de perdão, mas também de resgate da dignidade, esperança, ética e respeito humano. O caos que estamos a viver, não é somente natural, financeiro ou estrutural, mas de valores tradicionais que antes norteavam a humanidade e Igreja; são tantos escândalos produzidos por pessoas (conhecidas e não conhecidas), que faz com o que o mal seja admirado e legalizado no mundo. A Igreja que se diz de Cristo não quer mais seguir "seus passos" e tampouco "carregar a sua cruz", pois o caminho é estreito e a porta que ela terá que passar, também é estreita, sendo a razão da Igreja dita moderna, procurar uma alternativa pra cruz, alargando mais o caminho (um intermédio entre o largo e estreito) e a porta. Hoje a moda (se assim podemos chamar) é "pular o muro" ou ficar em cima dele, triste fim! A culpa? Nossa! Sim! Pois compactuamos com a dúvida e não somos contudentes como Jesus. Quando os discípulos e outros, pensavam que o milagre dos pães e peixes era a confirmação da boa vida que teriam no Reino proclamado desde João Batista, foram convidados por Jesus a descer do "muro" e assumir a responsabilidade de escolha: Come minha carne e bebe do meu sangue, por que se não..."Estão excluídos do Reino". A teologia libertina que muitos pregam, sentados na cadeira do "meio", nada mais é do que a caiação do radicalismo inverso dos doutores da lei e fariseus. O fato de muitos ostentarem a genética de bispos ou apóstolos etc., e arrotarem seus discursos recheados de "gregos e hebraicos", não validam suas teorias libertatórias que tem minado a simplicidade evangélica da verdadeira Igreja. Infelizmente! Hoje, basta qualquer canudo de cursinho básico de teologia, vendido por denominações virtuais, que o sujeito, compra um anel e um título eclesiástico, pra ser recebido e assentado na tribuna da Igreja e ... pregar. Não existe a continuidade da tradição, tal qual foi a minha consagração: Pastor Luiz Bezerra da Costa (com outros) impôs as mãos sobre mim, sendo que ele recebeu as imposições de mãos do pastor José Teixeira Rego, que por sua vez foi consagrado pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg; hoje os aventureiros se "autoconsagram" e chegam todos empinados e empapados, querendo se impor em cima de homens que tem história de vida em defesa da verdade e fé. Basta a cada dia o seu mal. Que Deus nos guarde para o grande dia do nosso encontro com seu Filho Jesus Cristo.
Soli Deo, Soli Gratia, Soli Fide, Soli Scriptura.

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