segunda-feira, 8 de maio de 2017

TEMPORARIEDADE

TEMPORARIEDADE
Ao ver foto ao lado, me senti feliz em ver pessoas conhecidas por este "mundo afora" entre braços e abraços.
Fui companheiro (de um abraçado) na lide ministerial; sendo que, ainda hoje tenho por amigas suas manas, sendo que seu mano há muito partiu para glória. Mas, não será sobre isso que quero reportar, sim por algumas coisas conduzidas na mente e outras no segredo do coração.
Nossas "Assembleias" há muito deixaram de ser uma referência de valores irmanados, também pudera, mesmo que alguns personagens da antiga, presentes neste mundão de Deus, parecem bem adaptados aos "novos tempos".
Sendo um Assembleiano de berço, vez ou outra me pego perfilando na mente pessoas que conheci, convivi e comunguei; sinto misto de saudades e tristezas, por ver os rumos que tomaram os nossos iminentes na foto em matéria de valores, não espirituais e morais sim, poder e dinheiro. Claro que ainda temos homens entrincheirados e comprometidos com a defesa da fé; não nos moldes de um expoente de mídia, que sendo um sábio nas inserções bíblicas, usa linguajar agressivo no embate com diferenças.
Acredito que os abraços acima não existiriam se também não existisse os focos de suas ambições; hoje a dita "nação assembleiana" traz um misto de orgulho, eivado com política.
Na década de noventa, em seus primeiros anos, havia uma guerra nos tribunais entre os cabedais das duas maiores convenções; ambos, mantinham (fora) relações aparentes, porém havia intensidade nos processos para se dobrarem. A Convenção de Madureira para fazer frente a investida feroz por parte da CGADB construiu a Editora Betel, se empenhando rapidamente para colocar na praça a NOSSA HARPA dado a política equivocada das lideranças contrárias em querer "apagar" qualquer menção ao saudoso pastor Paulo Leivas Macalão.
A Betel sendo acusada de plágio, foi obrigada pela justiça, entregar uma quantidade imensa de Harpas e Bíblias com Harpas para a CPAD; mas, enquanto a cupula da CGADB triunfavam em cima desta ridicularia escandalosa, a Betel registrava todos os hinos de autoria ou tradução do pastor Paulo Leivas revertendo (por meio da justiça) não somente os materiais apreendidos, mas toneladas de outros vindo da CPAD.
O acordo feito entre as lideranças de ambas Convenções, fez com que atenuassem estes devaneios, trazendo certa pacificação.
Hoje vemos os cardeais da CGADB entre abraços e "desabraços", disputando no tapetão o poder. É de chorar em ver e saber dos escândalos que proporcionam para se sentarem na "cadeira do meio", ou seja: de presidente.
Para os assembleianos históricos, sabemos que o comando das Convenções são disputas hierárquicas, oligopolistas e centralistas. Há muito exauriu-se o modelo de administração convencionais, estaduais e locais, pois o tal se dá em cima não de qualificações mas da política do compadrio.
Hoje, somos uma "nação"; há muito deixamos de ser um Movimento Pentecostal para sermos uma potência política e financeira. A briga pelas cadeiras se dá não por vocação ao martírio, mas pela riqueza em todos os sentidos, sendo estas representadas por megas-templos, megas campos e suas editoras.
A CPAD assim como a BETEL deveriam ser privatizadas; as tais já cumpriram seus papéis, agora se prestam  apenas para ser cabide de emprego das "famílias". Se as tais fossem vendidas, fariam com que houvesse menos escândalos, acabando com picuinhas que tem escandalizados os não evangélicos nestes muitos anos.
já cumpriram seu papel, tendo se tornado um nicho de disputas que respingam mesmo em Igrejas que não tem nenhuma vinculação convencional com elas.
Entre os que se abraçam, estão os atiçadores de brasas, usando retóricas inflamadas para manter o "circo pegando fogo". Triste fim para os dias gloriosos no tratamento de irmãs e co-irmãs, agora o foco é a cúpula o topo. Aí dos que atravessarem o caminho, correm o risco de serem atropelados e exposto as fúrias dos leões.
Entre os braços e abraços da "figurinha" acima, prefiro mil vezes da minha mulher, pois pelo menos corro menor risco de unhas de tamanduas cravadas em minhas costelas. Que Deus nos guarde, amém!


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