sábado, 10 de março de 2018

Política versus Igreja.

Alguém há muito dizia, que: "O homem é um animal político". Fazemos política diuturnamente, pois tomamos decisões o tempo todo para muitas circunstâncias da vida.
Agora, quando transpomos ao dia a dia das nossas relações eclesiais, para convivência com o poder das politicas mundanas que nos acercam as coisas ficam deveras complicadas.
Nestes tempos sombrios, quanto mais falamos sobre a Volta de Jesus, estamos a ver o envolvimento intenso de lideranças, muitas "enroladas" com a justiça, nos falando de "projetos cristãos" e candidatos que nosso bom senso nos aconselharia manter uma certa distancia.
Bolsonaro, Marina Silva, Lula, Rodrigo Maia e uma dezena de outros, estarão disputando os votos do povo brasileiro, cada um com promessas parecidas, pois a intenção unica os movem para a cadeira principal do Palácio.
Nada contra os postulantes, minha preocupação se volta a estrutura eclesial, que carcomida pelas atitudes publicas conhecidas de muitos lideres, que por sua vez usam de reuniões convocatórias para pressionar e ameaçar os "subalternos" impondo suas preferencias, o que é crime.
A Bíblia nos traz os conselhos de Jetro a Moisés, além do modus operandi do Livro de Atos que em tempos de crises se dispuseram a orar e esperar por uma decisão do Espírito Santo para a vida comum da Igreja.
Hoje, infelizmente, estamos a "cata"de salvadores da pátria, pouco olhamos para a vida pregressa dos mesmos. Enquanto poucos voltam seus olhos "para cima", muitos estão seguindo fulano ou beltrano, pois os tais prometem "proteger" a Igreja. Oras! Quem cuida e guarda a Igreja (verdadeira) é o Espírito Santo; a verdadeira Igreja sabe que precisa passar por lutas e tribulações para herdar o Reino.
Nesta minha vidinha de obreiro, nas dezenas de eleições vividas, vi muitas coisas serem feitas para evangélicos, pelos nãos evangélicos e pelos que se diziam evangélicos. Exemplos...
Um candidato, do qual não me recordo o nome, após anos exilado por suas posições politicas, retornando ao Estado pelo efeito da Lei de Anistia, viemos a nos conhecer por ocasião de uma campanha; confesso que ele me surpreendeu pela autenticidade de caráter, compromisso publico, ética e acima de tudo pela simplicidade; pois, sendo pessoa de muito recursos, não cristão e família tradicional, procurou no dia da eleição o refugio da simplicidade do meu lar, para despreocupadamente esperar pelo resultado da votação.
Por outro lado, um que se arvorava cristão, adentrou um templo evangélico pastoreado por um companheiro meu, com o cigarro aceso entre os dedos, procurando diante de um público estupefato o que fazer com as cinzas que teimava em cair no tapete do púlpito daquela denominação.
Quer dizer, não é de hoje que esta relação promiscua do poder mundano versus eclesiástico acontece, como não ignoro o religioso como poder político desde priscas eras. O que me incomoda é a forma como nossos líderes se envolvem com o reino terreno se esquecendo que o Mestre, tendo as multidões aos seus pés, desprezou os poderosos pela vida pecaminosa que levavam e tampouco se interessou nas bajulações dos que lhe queriam faze-lo rei.
O retorno a Santidade requer que nos lembremos, que: "Não somos do mundo, como do mundo Ele não é"; apesar de terrenos, somos antes de tudo cidadãos celestiais, e como tal, temos que nos comportar diferentes. Exercemos nosso direito de cidadão, todavia nossos valores são demais elevados para negociatas. Jesus Vem! Breve nos encontraremos com Ele. Shalom!


4 comentários:

Unknown disse...

Vc tá certo, primo. Tá feia a coisa. Confiar só em Deus e nas promessas de seu filho Jesus.

Unknown disse...

Verdade absoluta de um doto no esclarecimento do assunto. Concordo plenamente, primo.

Anônimo disse...

Por que?

Anônimo disse...

Cristalina verdade de um doto no assunto. Comcordo plenamente, primo.

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